sábado, 27 de dezembro de 2008

Minha chegada

Em Lua cheia, o vento frio toca em meu rosto

Vozes que sai dos bueiros

despertando os mortos do seu profundo sono.

Todos celebrando a chegada da minha morte.

Meu corpo em cima do túmulo sendo congelado

pelas neblinas da madrugada.

A minha alma que está sendo puxada pela a eternidade da solidão.

As rosas vermelhas cobrem o meu corpo

os teus espinhos que perfuram os meus punhos.

O meu sangue alimenta as almas pecadorasa

minha carne e devorada pelos lobos da madrugada.

A morte chegou e me pegou deixando assim

como uma alma presa na solidão.

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